Cacique Cobra Coral suspende 50% da assistência climática aos Estados Unidos e tempestade atinge Washington
A Fundação Cacique Cobra Coral anunciou a suspensão de 50% da assistência climática prestada gratuitamente aos Estados Unidos. A decisão foi tomada como resposta direta à tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos importados do Brasil, em medida anunciada pelo presidente Donald Trump com início previsto para o mês de agosto.
A Fundação é conhecida por afirmar que atua para amenizar fenômenos climáticos extremos por meio de métodos espirituais, baseados na mediunidade da presidente Adelaide Scritori. De acordo com a própria entidade, sua atuação tem como objetivo evitar desastres naturais e desequilíbrios provocados pela ação humana sobre o meio ambiente. Com presença registrada em cerca de 16 países e contratos simbólicos com órgãos públicos e privados, a organização se apresenta como uma espécie de “órgão espiritual de controle climático”.
Após o anúncio da suspensão parcial da assistência, uma forte tempestade atingiu a cidade de Washington, capital dos Estados Unidos, causando alagamentos em diversas regiões, ventos de mais de 110 km/h e registro de granizo. A Defesa Civil local emitiu alertas de tornado e de enchentes rápidas. Nas redes sociais, usuários associaram o evento climático à decisão da Fundação, reacendendo discussões sobre a suposta influência da entidade nas condições meteorológicas.
O gesto da Fundação tem caráter simbólico e político. Segundo a nota publicada em seu site, a medida de “retirada de 50% da proteção espiritual ao clima” visa demonstrar insatisfação com a política tarifária norte-americana e expor a “retaliação energética” de um país espiritual contra uma potência econômica. Não é a primeira vez que a Fundação reage a decisões internacionais. Em 2017, quando Donald Trump anunciou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, a entidade também declarou ter reduzido sua atuação espiritual no território norte-americano.
Cientistas e meteorologistas ressaltam que não há base científica para a alegação de controle climático espiritual, e que tempestades severas são comuns no verão norte-americano, especialmente na costa leste. Especialistas atribuem os recentes eventos a fatores atmosféricos previsíveis, como frentes frias e instabilidade provocada pelo aquecimento global. No entanto, a Fundação sustenta seu trabalho sob uma lógica espiritual, e seus dirigentes afirmam que suas ações são complementares à ciência, não concorrentes.
Apesar da controvérsia, a atuação da Fundação Cobra Coral continua a gerar repercussão política, social e midiática, especialmente quando decisões místicas parecem coincidir com eventos climáticos extremos. O caso mais recente reabre o debate sobre os limites entre crença, política externa e meio ambiente.
