Vacinação Contra a Gripe é Ampliada em Campo Grande Após Explosão de Casos de Síndromes Respiratórias

Em meio a um cenário preocupante de aumento expressivo nas síndromes respiratórias, a Prefeitura de Campo Grande anunciou, nesta segunda-feira (28), a ampliação da campanha de vacinação contra a gripe. A medida vem em resposta ao crescimento alarmante no número de atendimentos e internações por doenças respiratórias na cidade, que já acende um sinal de alerta entre autoridades de saúde e a população.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), a vacina agora está disponível para toda a população acima de seis meses de idade, sem necessidade de pertencer aos grupos prioritários definidos inicialmente pela campanha. “Estamos diante de uma situação que exige ação rápida e abrangente. A vacina é uma ferramenta essencial para conter o avanço dos casos e proteger a vida dos campo-grandenses”, afirmou a secretária municipal de saúde, Ellen Furtado.

Nas últimas semanas, as unidades de saúde da capital registraram filas e aumento na procura por atendimento de pacientes com sintomas gripais, como tosse intensa, febre e dificuldade para respirar. Apenas na última quinzena, o número de casos suspeitos de Influenza e outros vírus respiratórios dobrou em comparação ao mesmo período do ano passado.

Para dar suporte à demanda, a prefeitura intensificou a aplicação das doses em todos os postos de saúde e montou pontos de vacinação extras em shoppings, praças e escolas. Além disso, campanhas de conscientização reforçam a importância da imunização não apenas para proteção individual, mas para reduzir a circulação dos vírus entre os mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.

Especialistas alertam que, embora a vacina da gripe não proteja contra todos os vírus respiratórios, ela reduz significativamente o risco de agravamento e morte por infecções virais. “Vacinar-se é um ato de responsabilidade coletiva. É hora de pensarmos não apenas em nós mesmos, mas em toda a nossa comunidade”, destacou o infectologista Marcos Almeida.

Diante da explosão de casos, o clima em Campo Grande é de mobilização e esperança. Uma cidade que, diante da ameaça invisível, mostra sua força na união e na ciência.