O empresário Cláudio Gaiofato, do ramo de materiais de construção, foi detido no final da manhã desta segunda-feira (31) em Dourados. Ele se apresentou como ‘líder’ do movimento que realizou carreata e se encerrou com manifesto em frente da prefeitura.
De lá, dezenas de pessoas em veículos saíram em buzinaço pela avenida Marcelino Pires, passaram pela Câmara Municipal e se dirigiram até a prefeitura, localizada na rua Coronel Ponciano.
No local, comerciantes desceram dos veículos e ficaram no pátio da administração municipal. A reivindicação foi a de liberar o comércio para atender no delivery, ou seja, sem atendimento presencial, mas com retirada ou entrega de mercadoria.
Eles cobravam a presença do prefeito Alan Guedes. No ato, vários empresários fizeram o uso da palavra e em determinado momento, Cláudio Gaiofato se apresentou como líder do movimento.
Embora a tropa e choque de Campo Grande esteja em Dourados, em momento algum os policiais estiveram na prefeitura. Apenas a Guarda Municipal acompanhou o manifesto, que foi pacífico.
No final da manhã, Cláudio Gaiofato foi detido e encaminhado à sede do 3º Batalhão da Polícia Militar.
Não vai ter delivery
O procurador geral da prefeitura de Dourados, Paulo César Nunes, disse que a prefeitura não vai afrouxar o decreto de lockdown para atender as reivindicações dos comerciantes.
Segundo ele, haverá cinco alterações no decreto, que será publicado ainda hoje. São elas:
- Liberação de trabalho interno nos escritórios para profissionais contabilistas
- Liberação de ônibus apenas para trabalhadores das indústrias de alimentos, desde que todos estejam sentados; 50% da ocupação dos veículos
- Proibida a prática esportiva na modalidade individual e coletiva amadoras
- Fica permitido o trabalho de zeladoria e vigilância nos condomínios
- Fica liberado o trabalho doméstico na residência dos profissionais da saúde e segurança pública
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