Juiz recebe denúncia por homicídio e réu foragido deve ser procurado pela Polinter

O juiz Eguiliell Ricardo da Silva recebeu a denúncia por homicídio qualificado oferecida pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual) contra Mayra de Lima Luna e Bruno José Feliciano.

Agora ambos são réus pelo assassinato de Douglas Novaes Rocha, cujo corpo foi encontrado na manhã de 14 de fevereiro jogado às margens de uma estrada vicinal que liga os bairros Jardim Guaicurus e o Jóquei Clube, em Dourados.

Na segunda-feira (7), ao receber a denúncia, o titular da 3ª Vara Criminal também determinou que o mandado de prisão preventiva expedido contra Bruno, que segue foragido, tenha cópia encaminhada à Delegacia Especializada de Polinter e Capturas. 

Esposa da vítima, Mayra está presa atualmente no Estabelecimento Penal Feminino “Luiz Pereira da Silva”, em Jateí, e ontem a 1ª Câmara Criminal do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) começou o julgamento virtual de habeas corpus impetrado pela defesa contra a prisão preventiva.

Originalmente, o advogado dela apontou ausência de motivos para manter a paciente aprisionada, por possuir residência fixa e não conta com antecedentes criminais, sendo primária, além de ser mãe de três filhos infantes, sendo a fundamentação adotada desproporcional à realidade.

Esse pleito já teve liminar indeferida no dia 18 de fevereiro pelo desembargador Paschoal Carmello Leandro, para quem “os elementos constantes dos autos, no presente momento processual, são insuficientes para configuração da fumaça do bom direito, uma vez que a paciente é confessa no sentido de que, juntamente com a pessoa de Bruno José Feliciano, matou seu marido Douglas Novaes Rocha e seus filhos estão sob os cuidados de sua mãe, indicativo de que a decisão impugnada não está eivada de manifesta ilegalidade com aptidão para antecipar a ordem pretendida”.

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