Trancada em casa, enfrentando enjoo e dores de cabeça: Família denuncia a indiferença do MPMS em relação ao mau cheiro proveniente da JBS

O problema que se arrasta há 14 anos e parece não ter fim é o mau cheiro proveniente do frigorífico da JBS, que continua a causar transtornos no bairro Nova Campo Grande. Uma nova ação judicial relata o drama de uma família que vive trancada em casa, acostumando-se a sintomas provocados pela fedentina, como náuseas constantes e dores de cabeça. Essa é mais uma das cerca de 200 ações que tramitam no Judiciário sul-mato-grossense, exigindo intervenção do poder público para resolver a situação. Os moradores estão cansados de esperar pela solução prometida pelo Ministério Público de MS (MPMS), que firmou um acordo com o frigorífico em 2009. Uma reportagem publicada na última segunda-feira (17) pelo Jornal Midiamax destacou a denúncia de outro morador do bairro ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que expressou sua frustração por não receber respostas após tanto tempo. Ele solicita que a Corregedoria Nacional investigue por que o MPMS não conseguiu resolver a situação, mesmo após tantos anos de espera.

Em janeiro de 2025, a família, composta por um casal e seus três filhos menores, recorre à Justiça em busca de uma solução para a situação que enfrentam, alegando descaso por parte das autoridades. “Apesar de ser um problema amplamente conhecido, a situação se arrasta há anos e parece não ter uma solução à vista”, destaca um trecho da petição inicial. A defesa da família enfatiza que decidiu “desistir” de aguardar uma ação do Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MPMS). “É evidente a inércia dos órgãos competentes. Diversos pedidos de ajuda foram feitos ao MPMS e ao Imasul, mas a Requerida permanece ‘imune’, operando normalmente e liberando suas ‘fumaças tóxicas’, que exalam um forte mau cheiro e têm causado dores de cabeça, enjoos e até vômitos nos moradores da região.

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