O caminhão de Fausto Júnior Aparecido de Oliveira, 31 anos, suspeito de ter assassinado sua ex-mulher, a empresária Mirieli Santos, 26, na madrugada de sábado (22), foi incendiado na noite deste domingo, em Água Clara, a 193 quilômetros de Campo Grande. O veículo estava estacionado em frente à residência de Fausto, na Rua Marinha do Amaral Padilha, no Jardim Paulista, quando foi atingido pelas chamas. Segundo o advogado de Fausto, Marcos Ivan Silva, o caminhão pertence à mãe do suspeito e era utilizado por ele para trabalhar.
Até o momento, não há informações sobre a identidade do responsável pelo incêndio, mas a defesa acredita que o ato foi cometido por membros da família da vítima. “Algum membro da família adversa, não podemos acusar ninguém ainda, incendiou o caminhão que não tem relação com o Fausto”, explicou.
No sábado à tarde, a defesa contatou o Primeira Hora Online para informar que estava negociando a apresentação do cliente. De acordo com o advogado, o disparo que resultou na morte de Mirieli ocorreu durante uma briga entre os dois e os eventos se desenrolaram de forma acidental.
Na manhã de hoje (24), Marcos Ivan revelou à reportagem que o delegado responsável pelo caso está irredutível em relação à apresentação de Fausto. “Ele quer prendê-lo, acreditando que essa seria a melhor solução no momento. A defesa entende que há riscos em apresentar Fausto. É uma situação muito delicada; teríamos que apresentá-lo para que sua versão seja contada e para esclarecer o que realmente aconteceu”, afirmou.
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